Entendendo o Tribalismo parte I

Hails Unsaraim Gudam Ans jah Wans!

Hails Visigoþ Þiudiska!
Hails Haithnu þiuda!
Hails Broþru's Visigoths!
Hails Irmandade Odinista do Sagrado Fogo!

 Voltando a escrever, inicio aqui uma séria de postagens, algumas traduções e outros textos que ainda estou escrevendo sobre o tribalismo odinista, até chegarmos a explicar o odinismo visigodo, espero que os textos sejam bastante esclarecedores acerca do assunto, que nosso pai Vodan nos guie nessa empreitada.

Waldrich Draka (Valmir A. S. Junior)

Juramentos

Por Swain Wodening.

Tradução feita sob permissão.

A Crença Theodish como alguns chamam , é a " crença da tribo. " Para se ter uma "crença da tribo", é preciso ter uma tribo. Embora nós nunca seremos capazes de atingir o tribalismo como eram nos dias dos antigos, pode-se tentar chegar ao tribalismo pela formulação de uma identidade comum, com uma história comum e a cultura comum. As antigas tribos anglo-saxônicas pré-cristãs tinham uma identidade comum e uma história comum, em virtude de muitas formas de títulos, não menos do que eram os laços de parentesco. Como visto na Germania de Tácito, muitas tribos traçavam suas origens a um ancestral comum:

Em suas baladas antigas (que entre eles era o único tipo de registros e história ) eles comemoram Tuisto, um deus que brotou da terra, e Mannus seu filho, como os pais e fundadores da nação. Para Mannus eles atribuir três filhos, cujos nomes após tantas pessoas são chamadas; Ingaevones, morando ao lado do oceano; o Herminones, no país médio; e todo o resto, Instaevones.

 Além disso, as tribos eram constituídss por famílias, grupos de pessoas que podiam traçar sua afinidade para pelo menos primos de terceiro grau (com a finalidade de wergild, entre os anglo-saxões, o parentesco foi atribuída a quinta primos) . A situação de hoje é bem diferente. A maioria dentro de uma tribo teria a sorte de reclamar sendo 7° primos do seu companheiro de tribo muito menos qualquer coisa que os antigos poderiam reconhecer como parentesco verdadeiramente próximo (a família interna do hælsfang, a nossa família nuclear). No entanto, o parentesco não era a única maneira pela qual uma tribo poderia criar laços. Homens sem parentes, ou simplesmente à procura de aventura , muitas vezes se reuniam em um dryht ou "bando de guerra". Na Era de Migração muitos perderam seus parentes por meio da guerra, a migração, ou simplesmente deixou seus parentes para ganhar o seu valor na batalha. Estes exércitos estavam unidos por  um juramento de servir o líder do dryht. O grupo de parentes sendo a mais antiga unidade organizada da sociedade que os antigos heathens reconheciam, o dryht imitou a estrutura da família. Os seus membros tinham as mesmas obrigações uns com os outros e seu senhor como parente. Se fosse um assassinado os demais deveriam se vingar (especialmente se fosse o seu senhor), e poderia buscar wergild. O senhor ou dryhten do warband era visto como uma figura da paternidade com o bando de guerra como uma espécie de grupo de irmãos. Os veteranos da warband tinham mais autoridade do que os jovens, como seria o caso de uma família com os membros mais velhos da família ter mais autoridade do que o mais novo. Para o warband operar como uma família artificial no entanto, tinha de haver algum tipo de ligação. O núcleo de um dryht eram frequentemente verdadeiros parentes, e para eles não eram necessários laços artificiais. Mas para outros, tinha que haver um substituto para os laços de parentesco criados por nascimento em uma família extensa. Este substituto foi o juramento.

O juramento é muitas vezes confundido com os juramentos medievais posteriores de fidelidade, e enquanto eles têm muito em comum com estes, existem diferenças (principalmente as que giram em torno das obrigações e falta de posse de terra). Na mentalidade do dryht era o dryhten, seu senhor ou líder. O dryhten era um guerreiro que tinha feito um nome para si mesmo, e mostrou a sua capacidade de conduzir os homens para a batalha. Ele era obrigado a dar a sua riqueza homens em troca do serviço, e muitas vezes fornecia-lhes comida e abrigo. Todos os homens do dryht foram juramentados para servir o dryhten (e por sua vez a sua senhora a quem são jurados também). O texto de nenhum desses juramentos chegou até nós intacto infelizmente. Felizmente, podemos tentar reconstruir tais juramentos da poesia heróica. O juramento coloca certas obrigações sobre tanto o senhor e o guerreiro a servi-lo. Se o senhor fosse morto, aqueles juramentados deveriam tomar vingança. O senhor, por sua vez tinha que ser generoso com os presentes, hidromel, e armas. Dentro do warband houveram várias funções, mas uma das principais entre estes era a senhora do salão que serviu como uma mãe artificial, e de fato, tinha tanto domínio sobre o dryht como seu marido se não mais. Em Beowulf, Wealhtheow informa que Beowulf:

 þegnas syndon geþwære,         þeod ealgearo,

druncne dryhtguman         doð swa ic bidde.

Os thegns ficar como um,      um povo se apronta,

 warbandmen dado bebida,      para fazer o que eu digo.

 Dentro tribalismo moderno, juramentos são usados ​​em vez de laços de sangue. Heathens modernos estão em uma situação muito semelhante a antigos guerreiros que perderam seus parentes por meio da guerra ou a migração. Nós não somos parentes das pessoas que optaram por se juntar em comunhão, culto e comunidade. No entanto, para ser um Theod ou tribo devemos ter laços que ligam, laços que nos atraem mais juntos como um povo e ajudando na construção de uma identidade comum. É natural, então, que nós usamos juramentos na forma como eles foram usados ​​outrora, como uma maneira de criar laços de parentesco artificial. Estas ligações dentro de um grupo tribal moderno são referidos como a teia de juramentos, e acumulam na pessoa que o grupo escolheu como seu líder. Um homem é juramentado a um senhor, que por sua vez é juramentado a outro senhor, em última análise, terminando com a liderança, dryhten ou cyning do Theod. A pessoa se está juramentada pode ser pensado como uma espécie de irmão adotivo ou irmã (ou se a diferença de idade é suficiente, um pai). O objetivo da rede dos juramentos é a construção de uma identidade comum necessária para uma tribo para desenvolver uma história comum e construir uma comunidade de indivíduos e famílias que compartilham um objetivo e bem-estar comum. Nem todos em Wednesbury Shire tem que fazer um juramento. Na verdade, a maioria não. As relações familiares são preferidos por um lado, e churls (o mais baixo nível de adesão plena) não tem que jurar qualquer tipo de retenção ou juramento.

Tradução de Walþreiks Draka.

Gutane jeh weihailag!